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Descobrindo a mãe que você quer ser!

  • Fernanda Paim
  • 23 de abr. de 2022
  • 3 min de leitura

A maternidade é um dos trabalhos mais complexos que nós seres humanos podemos ter.


Lembro quando fui contratada pela primeira vez, fui apresentada aos meus novos colegas, aos setores que trabalhariam integrados ao meu, rolaram almoços, chopinhos. Tive aquele período chamado adaptação. Passei alguns dias conhecendo as pessoas, me familiarizando com a cultura e costumes da empresa e só então coloquei de fato a mão na massa.


Quando meu filho nasceu, ganhei um novo trabalho e dessa vez sem período de adaptação.


Eu estava empolgada e ansiosa para começar meu novo emprego e acreditava que iria tirar de letra a maternidade.


Digamos que nada foi do jeito que imaginei. As dificuldades que enfrentei como uma nova mãe me pegaram desprevenida. Não tinha folga, nem fim de semana, feriado, férias, nem salário.


Eu estava profundamente decepcionada comigo mesma, perdida e sobrecarregada. Foi de modo quase acidental que conheci a abordagem da Magda Gerber, por um livro emprestado por uma amiga, e foi aí que tudo começou a mudar.


Antes ao pensar que mãe eu queria ser, eu sabia melhor o que eu não queria ser, mas não sabia direito como ser diferente do que eu era. Porque eu era um furacão, sem papas na língua!


Em um grupo de amigos meu apelido era “Pressão” e em outro “Sem noção”. Sempre fui amada ou temida, rebelde, exploradora, figura ou chata, competente, curiosa e geniosa!


Eu queria ser paciente, respeitosa, empática, não queria ser controladora, não iria gritar, bater, xingar, colocar de castigo, não falaria NÃOS...... Eu queria ser tanta coisa para ele, mas não sabia como e o livro da Magda Gerber, começou a me mostrar o caminho.


Na minha busca por saber mais, percebi que o conhecimento era o caminho para eu ser a mãe que eu desejava.


Fiz cursos, comecei a faculdade de psicologia, me especializei em primeira infância, fui para Los Angeles, estudei a fundo a abordagem da Magda Gerber, o RIE. Fiz a formação na Abordagem Pikler, trabalhei com bebês e crianças até 2 anos a motricidade livre em um grupinho com uma amiga psicóloga e fui estagiária na escola do meu filho, trabalhando com crianças de até 2 anos.


Mudei lentamente, dia após dia, fui me tornando um ser humano mais paciente, mais respeitoso, falo alto, mas não grito, nunca bati no meu filho, nem o xinguei ou deixei ele de castigo.


Descobri que a mãe que eu queria ser é também a mãe que consigo ser, tem uns dias que ela é maravilhosa, tem dias que ela é mais ou menos, como absolutamente tudo na vida. O meu foco é manter o respeito, a confiança em meu filho e manter a minha sanidade e aproveitar o processo.


Esse blog é para mim, é para você, que quer descobrir a mãe que você, quer ser!


Já aviso, se você é como eu era, impaciente, imediatista, controladora e exigente e não está disposta a mudar, não poderei te ajudar. Não tem fala, técnicas, dicas, que fará diferença para você, se você de fato não quiser se esforçar e mudar. Agora se você busca mudança, pegue o cafézinho, a coca-cola ou o vinho e vem comigo!


Por que a descoberta da mãe que você quer ser é uma jornada de conhecimento para o seu próprio caminho, é uma jornada de autoconhecimento. Assim como cada criança é um ser único, cada mãe, cada maternidade também é e será única.


Se eu consegui mudar e me encontrar como mãe, você também descobrirá o seu caminho, pode ter certeza.


Ser mãe é definitivamente o trabalho mais difícil e gratificante que já tive e foi o que me trouxe uma nova carreira. Espero que minhas aventuras como mãe, educadora e qualquer sabedoria que ganhei ao longo do caminho ajude você também.


Vamos romper padrões e ciclos viciosos?






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© 2022 por Fernanda Bressan Paim. 

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